No último fim de semana fizemos nossa primeira viagem para fora da Ucrânia e o destino foi Berlim. Fomos encontrar uma amiga que conseguiu uma bolsa para estudar alemão e achamos que seria uma ótima oportunidade de conhecer a cidade. Só não imaginávamos o quão alucinante seria essa viagem. Foi totalmente velocidade 6 do créu, parece que vivemos 7 dias em 3. Logicamente não conseguimos fazer tudo que estava planejado, mas fizemos bastante coisa. Foi difícil escolher quais museus visitaríamos por conta da quantidade de opções que a cidade oferece, mas com certeza voltaremos algum dia, de preferência no verão porque estava MUITO FRIO!!!
Bom, vou tentar resumir o que fizemos nesses 3 dias. Chegamos no hotel às 11 da manhã de sexta-feira e saímos para a maratona ao meio dia. Nos hospedamos na Postdamer Platz e seguimos a pé rumo ao Einstein Kaffee para almoçar e encontrar nossa amiga. Devo dizer que amei a comida de Berlim. Não sei se a comida de lá em geral é boa mesmo ou se demos muita sorte, mas eu gostei de tudo que comi lá. No Einstein Kaffee comemos filé de dourado com risoto de espinafre e um apfelstrudel com calda de baunilha que me fez ficar sem adjetivos para descrever o quanto estava gostoso.
O ursinho é o símbolo de Berlim e está espalhado por vários pontos da cidade.
Depois do almoço, caminhamos rumo ao portão de Brandenburg e seguimos para o Memorial do Holocausto. Uma das vantagens de Berlim é a quantidade de atrações gratuitas e o Memorial é um bom exemplo. Embaixo dos blocos de concreto há um museu que vale muito a visita. Lá você pode deixar uma contribuição se quiser, mas não há cobrança de ingresso oficialmente. De lá seguimos para o DDR Museum que foi um dos museus mais legais que eu já visitei. Esse não é gratuito, mas vale muito a pena visitar, especialmente para quem tem curiosidade de saber como viviam as pessoas na Berlim oriental. O museu é todo interativo e tem um acervo enorme e incrível. Claro que não deu pra ler tudo, mas deu pra ter uma ideia do que foi viver num mundo paralelo, pelo menos foi essa a minha interpretação.
Passamos pela linda e imponente Berliner Dom no caminho para o DDR Museum.
Saímos de lá morrendo de fome e fomos procurar um lugar pra jantar. Como estava muito frio, escolhemos um lugar ali perto mesmo. Era um fast food de comida orgânica chamado Dean & David e nós três escolhemos o mesmo prato, um arroz com frango e legumes ao molho de abacaxi manga com curry que me dá água na boca só de lembrar. Devidamente alimentados, seguimos para um bar supercool em Kreuzberg chamado Luzia. Demos sorte de conseguir um lugar pra sentar e ficamos por ali descansando, conversando e tomando uns bons drinks (#marilacfeelings).
Do bar seguimos para Kunstquartier Bethanien, um antigo hospital que foi transformado em espaço dedicado à arte. Estava rolando abertura do CTM Festival e o espaço estava tomado por exposições e performances artísticas. Ficamos por lá um tempo conversando e depois voltamos pro hotel para descansar e recomeçar a maratona no dia seguinte. Vale frizar que estávamos virados porque nosso voo saiu de Kiev às 06:20 da manhã e nós tínhamos que estar no aeroporto bem mais cedo, então tínhamos dormido super pouco.
Clique aqui para ler a parte 2 e aqui para ler a parte 3 dessa viagem.
Fotos por: R. Dourado, Danila Bustamante e Alê Araújo.
<3 FOI LINDO, amando. <3
Inesquecível, amiga. As memórias estão bem guardadas no coração. <3
Oi, Alessandra! Ahhhh, adorei! Eu fiquei uns 3 dias em Berlin e amei cada minuto. A cidade me lembrou muito São Paulo (eu esperava aquela Alemanha que a gente ouve falar, sabe? mas não…) – cheia de arte urbana, um pouco de poluição, etc. Enfim, é culturalmente muito rica e diversa, né? Sensacional!
Também gostei do que comi lá e o apfelstrudel….. só de ver esse nome já fico babando!
ps: você mora na Ucrânia e tá dizendo que a Alemanha é fria? Não tô entendendo nada! rs
Berlim é a sujinha mais encantadora que já conheci. Lembra um pouco SP, mas acho que é menos caótica. E sim, extremamente rica culturalmente. Pra você ver o quanto estava frio, Bárbara. Não sei se é mais úmida ou venta mais do que em Kiev ou se é porque passávamos muito tempo na rua, mas eu senti bastante frio lá. Mas eu gostaria de voltar no verão tb pq a atmosfera da cidade muda completamente neh.
Berlim parece ser incrível mesmo, tenho muita vontade de conhecer! Adoro esse tipo de relato que me faz viajar junto com a pessoa, com certeza indo pra lá, vou aproveitar as atrações gratuítas que a cidade tem pra oferecer… Tenho muita vontade de conhecer esse memórial do Holocausto!
Fotos lindíssimas 🙂
É uma cidade bem jovial, Taís, acho que você vai curtir. Que bom que gostou do relato, pois a ideia era tentar fazer com que quem está lendo sentisse o gostinho que eu senti. O memorial do Holocausto era um dos lugares que eu mais queria conhecer, por isso já fomos logo no primeiro dia. Que bom que curtiu as fotos! Conseguimos fotografar bastante nesses 3 dias, mas só dá pra colocar uma amostrinha aqui no blog.
Quem tem uma veia artistica sempre ama Berlim 🙂
Verdade, Fê.
[…] um mês de tanta coisa que aconteceu. É a mesma sensação que senti quando fui pra Berlim (parte 1, 2 e 3), parecia que tínhamos vivido uma semana em um fim de semana. Agora chegou a hora de voltar […]
[…] eu gostei de Berlin (leia aqui: parte 1, parte 2, parte 3), consequentemente curti Varsóvia também. Uma das semelhanças é que as duas […]
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[…] leste europeu, além de outras cidades da Europa. Primeiro fomos para Lviv em dezembro, depois para Berlin em janeiro e, em agosto, conhecemos Budapeste, Viena e Cracóvia. Por fim, em setembro visitamos Roma pela […]