O mês do Halloween chegou e, enquanto não termino meu filme com as fotos do outono, resolvi tirar a poeira da minha câmera digital e fazer fotos do primeiro livro que comprei da Darkside. Eu ficava só namorando as edições lindas que via o pessoal compartilhando por aí e resolvi adquirir a minha quando meus pais estavam de viagem marcada pra cá e poderiam trazer pra mim. Foi muito difícil escolher o que eu ia comprar, mas essa edição da HQ “O Corvo” ganhou o meu coração gótico.
Continue Reading…Já tem um tempo que tenho reparado um retorno aos anos 90 em vários aspectos culturais e políticos. Até grupos como Spice Girls e Backstreet Boys pegaram carona nessa onda e aproveitaram a nostalgia dos fãs para ganhar um dim dim e ter uns minutinhos de fama novamente. Uma amiga atravessou o oceano e foi conferir o show das Spice Girls na Escócia. Ela me mandou uma mensagem dizendo “você bem que podia ir, neh ami?” e a minha resposta foi “amiga, eu era trevosa. até curto uns pops, mas não pagaria para ver um show das Spice Girls porque não era fã o bastante”.
Tem também que eu sou mais velha e não peguei muito esse frisson de Britney, Spice Girls, Backstreet Boys, Sandy & Júnior e Hanson. Mas eu tenho primas mais novas e lembro que elas eram fascinadas por esses artistas. O disco da foto acima foi meu presente de natal de 1991 e, nessa época, eu já gostava de uns rock, de New Kids On The Block e de Madonna (desde bem criancinha). Eu era uma pirralha de 10 anos, mas já me sentia super adolescente.
Continue Reading…Estava eu passeando casualmente pelo Kurazh Bazar no ano passado e resolvi parar para dar uma olhada nos LPs. Me deparei com vários discos de bandas famosas, mas tudo escrito em cirílico e achei as artes das capas muito engraçadas. Claro que levei pra casa uma edição do “Led Zeppelin IV” com uma capa muito peculiar. Quanto mais eu olhava para aquela capa e todos os seus detalhes, mais intrigada ficava. Lógico que dei uma fuçada nas interwebs pra ver se encontrava alguma informação e descobri várias coisas que serão devidamente compartilhadas nesse post.
Continue Reading…Em fevereiro, li mais um livro que tem relação com a Ucrânia. O escritor Leopold von Sacher-Masoch nasceu em Lviv (que se chamava Lemberg) em 1836 e, nessa época, a cidade fazia parte do império Austro-Húngaro. Você pode nunca ter ouvido falar desse livro ou desse autor, mas com certeza conhece o termo masoquismo. Pois bem, esse é o tema central de “A vênus das peles”, porém ainda não existia um nome para essa tendência em 1870, ano de lançamento do livro que imortalizou Masoch. O psiquiatra Richard von Krafft-Ebing foi o responsável por criar o termo que deriva do nome de Masoch e seu trabalho repercutiu nos meios intelectuais e literários de todo o mundo ocidental. Em 1905, Freud publicou os “Três ensaios sobre a teoria da sexualidade” e usou o mesmo termo, popularizando-o de vez.
A história de Masoch também serviu de inspiração para a música “Venus in Furs” da banda Velvet Underground. Essa música é uma das faixas do famoso “disco da banana” e esse vinil lindo da foto abaixo foi comprado aqui em Kiev (contei nesse post). Confesso que só fui descobrir a conexão entre o livro e a música depois que visitei o bar temático que leva o nome do autor e fica em Lviv, sua cidade natal. Aí pronto, me senti na obrigação de ler o livro neh!
Olha o que está de volta! Sim, voltamos com o projeto 6 on 6 após umas férias no mês de janeiro e o tema de fevereiro é aconchego ou затишок em ucraniano. Afinal de contas, estamos no inverno e tudo o que a gente quer nessa época é ficar quentinho no aconchego do nosso lar. Portanto, procurei fotografar elementos que trazem essa sensação e o primeiro deles é música. Estar em um lugar onde tocam minhas músicas preferidas automaticamente me remetem a aconchego. Abaixo, uma foto de um elemento bem óbvio. Um sofá confortável é garantia de aconchego e é nele que eu passo grande parte do meu tempo. Enquanto faz 10 graus negativos lá fora, eu só quero ficar jogada nesse sofá envolvida em uma coberta e alternando entre Netflix, You Tube e sonecas. Por isso o blog andou meio abandonado…
Tá sentindo cheiro de novidade no ar? É que esse amado projeto fotográfico cresceu e apareceu! Infelizmente, perdemos nossa representante de Portugal (Rita Laranja), mas ganhamos duas novas participantes, a Loma e a Ana Paula. Portanto, agora que somos 7, o projeto será atualizado todo dia 7 de cada mês. E o tema do mês de julho é música ou музика em ucraniano. Tema bem gostoso de fazer, já que eu adoro música, não é à toa que me casei com um DJ (hoje ele está aposentado). A música faz muito parte da minha vida desde sempre e eu sou daquelas que sempre presta atenção no que está tocando quando vou a alguma loja, restaurante e tal. Quando cheguei aqui, a primeira música que escutei foi “La valse d’Amélie” do Yann Tiersen. Além de adorar o filme, o nome de uma das minhas gatas é Amélie, então nem preciso dizer que me senti em casa neh.
Os ucranianos gostam bastante de música e ao andar pela cidade, sempre há muitos cartazes com anúncios de shows e festivais, especialmente agora no verão. Inclusive, eles adoram música brasileira. Eu escuto muito mais música brasileira aqui do que escutava em Brasília e é bem comum entrar em algum restaurante ou loja e ouvir uma bossa nova ao fundo. Há também muitos artistas de rua espalhados pela cidade e eu consegui registrar a dupla da foto acima tocando na praça da Zoloti Vorota (Golden Gate).