Depois que passei a pesquisar músicas em russo para praticar a língua, percebi que há umas bandas que estão bem populares em meio aos alternativos. Daí descobri que tem uma relação aí com o TikTok. Não uso Twitter nem TikTok, mas sou consumidora voraz de YouTube e Spotify, então as coisas acabam chegando a mim por essas plataformas (obrigada, algoritmos!). Achei que seria legal compartilhar alguns achados aqui e descobrir se vocês também andam ligad@s nesse movimento.
Continue Reading…Primeiro mês do ano e aquele pensamento de “o que vou fazer esse ano?”, avaliação sobre “o que fiz no ano passado?” tomam conta da nossa mente não é? Então, achei que esse era um bom post para tirar do rascunho. Planejar é uma coisa, partir para ação já é outra história e no meio mora a famosa procrastinação.
Quando fui para Moscou no ano passado, visitei o Center of Photography The Lumiere Brothers e uma das exposições que estavam lá era do fotógrafo japonês Ikuru Kuwajima. Ele se inspirou no livro “Eu, Oblomov”, escrito por Ivan Goncharov em meados do século XIX, para criar essa série fotográfica cujo tema é justamente a tal da procrastinação que ganhou o nome de “oblomovismo” na Rússia por conta do personagem principal dessa história.
Durante a semana passada, eu estava following the Moskva down to Gorky Park. Na verdade, não cheguei a ir ao Gorky Park porque fica longe e eu fiquei sem ânimo. A primeira impressão é justamente essa: Moscou é MUITO GRANDE e tem muita coisa pra fazer. Berlin é conhecida por ter muitos museus, mas Moscou não fica atrás viu! Visitei alguns bem legais, mas aproveitei a primavera para flanar muito pela cidade. Moscou não estava nos meus planos porque eu achava que seria meio tenso chegar lá com meu passaporte cheio de carimbo da Ucrânia, mas apareceu essa viagem a serviço para o digníssimo e ele perguntou se eu queria ir.
Eu teria que andar por lá sozinha durante o dia, já que ele estaria trabalhando. Sempre ouço as pessoas falarem que “a Rússia não é para os fracos”, então fiquei meio apreensiva, pensei bastante, deixei a curiosidade tomar conta de mim e fui. Confesso que fui preparada para o pior, mas com o coração aberto e olha, Moscou me abraçou e foi uma recepção calorosa, iluminada e com a beleza e o perfume das flores da primavera. Se a Rússia não é para os fracos, então acredito que sou forte porque andei sozinha e pleníssima pelas ruas da capital. Espero ter conseguido transmitir essa sensação com as fotos.