No verão do ano passado, realizei meu sonho de aprender a revelar filmes e fazer impressões em laboratório. Graças ao Analog Club Amsterdam, descobri que o Barry organiza sessões no laboratório comunitário do MK24, além dos passeios fotográficos. Para usar o laboratório comunitário, é preciso ter feito o curso no MK24, e foi assim que eu e o respectivo nos inscrevemos para aprender a revelar e imprimir nossas fotos. Ele já tinha aprendido a revelar fotos quando ainda morávamos no Brasil, mas esqueceu tudo por falta de prática. Já a impressão em laboratório era novidade para nós dois.
Continue Reading…Desde novembro do ano passado, decidi que me dedicaria mais ao meu trabalho autoral e menos ao trabalho voltado para clientes. A fotografia analógica sempre foi a minha estrela guia, aquilo que faz meu coração feliz e eu venho me dedicando quase que inteiramente a ela desde 2019. No último verão, realizei meu sonho de aprender a revelar filmes e ampliar as minhas fotos em laboratório. Além disso, continuei participando dos passeios fotográficos do Analog Club Amsterdam e me conectando com outros apaixonados por fotografia analógica.
O último passeio aconteceu no dia 25 de novembro e o Barry, criador do ACA, organizou uma exposição coletiva com fotos de alguns membros do grupo. “Show Yourself” foi o nome escolhido para a exposição e o objetivo era apenas compartilhar os trabalhos e gerar uma interação entre os membros. Não houve nenhum tema específico ou curadoria, simplesmente quem tivesse fotos impressas e quisesse expor, era só entregá-las ao Barry. Ele encontrou uma galeria super legal para expor os trabalhos, localizada a alguns passos do Bloemenmarkt.
Continue Reading…No início desse mês, este blog completou nove anos de existência e eu completei nove anos vivendo fora do Brasil. É até difícil de acreditar que mantenho este blog há tanto tempo. Muitos acabaram ao longo desses anos porque manter um blog não é tão simples quanto parece. Ideias não me faltam, a grande dificuldade é atender as demandas da vida e arrumar tempo para sentar e elaborar um post. Estou cheia de fotos que nunca postei porque gosto de criar um post que faça sentido e que sacie a minha fome de criar, só posto quando bate aquela coceirinha, sabe?
Continue Reading…Depois de mais de 4 anos sem visitar o Brasil, finalmente consegui viajar para a minha cidade natal em novembro do ano passado. Foi a minha primeira viagem de avião pós pandemia, mas ainda estavam exigindo comprovação da vacina antes de entrar no avião para o Brasil. Essa viagem foi trabalhada na emoção, com direito à perda de voo em Lisboa e acidente de carro no Brasil (nada grave para nós, mas o motociclista que bateu na gente não pode dizer o mesmo…). Apesar disso, conseguimos não pegar COVID, resolvemos todas as pendências de médicos, bancos, DETRAN e matamos a saudade de amigos e familiares.
Continue Reading…Comentei nesse post que falaria mais sobre meu trabalho como fotógrafa na Ucrânia, mas a vida acabou acontecendo e eu nunca consegui tirar um tempo para escrever sobre esse assunto. Afinal, o dia tem 24 horas e empresa de uma pessoa só precisa se virar para fazer tudo acontecer, mas a conta obviamente não fecha. Antes tarde do que nunca, já diz o ditado. Na verdade, contei um pouquinho sobre meu primeiro freela na Ucrânia nesse post, porém não aprofundei muito sobre o grupo de expatriadas do qual eu fazia parte, o IWCK – International Women’s Club of Kyiv.
Continue Reading…Uma das coisas que mais me encanta na fotografia, é a possibilidade de fazer experiências. Este blog é um grande laboratório das minhas experiências e este post é sobre a última que eu fiz. Uma amiga me deu de presente esses lumens há um tempão, mas só esse ano eu consegui me organizar para fazer. O sol é um elemento essencial para o sucesso deste processo alternativo de impressão, só que eu vivo numa cidade onde não tem sol forte disponível assim o tempo todo, então tive que esperar o inverno acabar e a previsão do tempo me mostrar um belo dia ensolarado.
Continue Reading…Em 1948, Edwin Land inventou a fotografia instantânea e a marca Polaroid se tornou sinônimo desse tipo de fotografia. Em tempos de smartphones, as polaroids já não podem ser consideradas instantâneas, mas a sua estética foi referência na criação do Instagram e seus filtrinhos (o logo do app é inspirado em um modelo de câmera Polaroid). Porém, por mais que a fotografia digital copie a estética, nunca conseguirá reproduzir a sensação de ver a foto sendo revelada e a imagem se materializando magicamente na frente dos seus olhos.
As polaroids têm um lugarzinho especial guardado no coração de quem ama fotografia analógica e esse lugar quase ficou vazio pra sempre porque, em fevereiro de 2008, a marca decidiu que não produziria mais os famosos filmes instantâneos. Afinal, a fotografia digital tinha se tornado a verdadeira fotografia instantânea e dominava o mercado. Comecei a estudar fotografia em 2007 e fiquei bem triste com essa notícia, já que sonhava um dia fotografar com polaroids. Minhas esperanças se renovaram quando descobri a existência do tal Impossible Project.
Continue Reading…Pra esse blog não ficar tanto tempo abandonado, resolvi compartilhar com vocês o trabalho dessa fotógrafa e musicista holandesa que me inspira muito. Talvez vocês até já sigam ela no instagram e, caso ainda não a conheçam, vou falar um pouquinho sobre o trabalho dela. A foto acima é de uma das páginas da revista Flow, que eu comprei só porque fotos da Danique e da Tina Sosna foram publicadas nessa edição. A revista tem bem essa pegada suave, nostálgica e intimista, características bem presentes no trabalho dessas duas fotógrafas.
Continue Reading…Passando aqui para tirar a poeira desse blog e deixar registrado as coisas boas que aconteceram no ano que passou. Apesar de todas as bad vibes, teve coisa boa também. Vou aproveitar para postar algumas fotos analógicas que não apareceram nos outros posts que fiz ao longo de 2020. Inclusive, meu projeto analógico é uma das coisas boas que aconteceram no meu ano e falei melhor sobre isso no último post.
Fotografei o inverno em janeiro com um filme Kodak Tri-X 400 e terminei o rolo durante a pequena road trip que fizemos no fim do mês para escapar um pouco do inverno holandês. A foto que abre o post foi feita em Portugal e é uma das minhas favoritas. Fui altamente influenciada pela série “DARK” e mal sabia que o ano teria essa vibe apocalíptica a partir de março.
Continue Reading…A vontade de voltar a fotografar com analógica é antiga e eu já tinha comentado sobre ela nesse post de 2015. A ideia era fotografar bastante enquanto eu morava em Kiev porque a revelação lá era barata, mas por circunstâncias da vida (e alguma procrastinação), acabei não me dedicando tanto a esse projeto. Compramos a Olympus OM2n em Viena porque as SLR que tínhamos estragaram na mudança do Brasil para Kiev. Resumindo a história, o primeiro filme desse projeto estava dentro da câmera desde 2015, só esperando para ser fotografado.
Depois de participar do workshop da Nikki em agosto do ano passado, resolvi que era a hora de me dedicar de verdade a esse projeto e gastar os filmes que devem morar na minha geladeira há uma década. Nada como uma boa road trip para colocar esses filmes pra jogo neh? Esse post é uma seleção das minhas fotos preferidas feitas ao longo desses últimos 12 meses.
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