Se você acompanha este blog há algum tempo, já deve saber que sou fã de Florence + The Machine e já falei sobre Dona Florence Welch e sua máquina de fazer música boa aqui, aqui e aqui. Provavelmente, você também já sabe que eu gosto de cemitérios, mistérios e bruxaria. Então, imaginem a minha surpresa e emoção quando reconheci o cemitério Baikove no videoclipe da canção “Free” da deusa, bruxa e feiticeira Florence Welch. Sim, minha gente, aconteceu. A bruxona em pessoa pisou na Ucrânia e gravou, não só esse, como TODOS os videoclipes da era “Dance Fever” (pelo menos os publicados até esta data).
Continue Reading…Não é novidade para quem acompanha o blog há algum tempo que eu curto cemitérios, mas como tem um pessoal novo aparecendo por aqui, não custa nada avisar que está tudo bem, não precisa ter medo porque sou uma gótica domesticada, como diria minha amiga Paula que me convidou para esse passeio no último domingo.
Esse post não vai ser detalhado e cheio de links como os que eu costumava fazer sobre a Ucrânia por motivos de sem tempo, irmão. E também por motivos de o tour ter sido em holandês e eu não falar nada de holandês. Paula que fez aquele resumão maroto para que eu entendesse o que a senhorinha estava explicando.
Continue Reading…Fotografar com filme é uma experiência completamente diferente de fotografar com câmera digital e há algum tempo a saudade dessa experiência bateu em mim e eu resolvi colocar um filme na câmera e ver no que ia dar. Meu amor pela fotografia está muito ligado à fotografia analógica porque ele nasceu quando eu comecei a fotografar com a Olympus Trip 35 em 2007 (contei melhor nesse post aqui). Eu não fotografava com câmera analógica há MUITO tempo e não sabia se ainda lembrava como era mexer em tudo. Resolvi pegar uma câmera sem fotômetro só pra ser mais emocionante mesmo e claro que várias fotos saíram superexpostas.
A câmera usada foi uma Ricoh 35 ZF que tem um funcionamento similar ao da Olympus Trip 35, especialmente em relação ao foco que você meio que tem que adivinhar a distância do que você quer que esteja no foco. Esse é outro ponto que eu errei bastante e perdi algumas fotos. Mas faz parte de toda a experimentação e o fato de não ter um foco cravadão, é algo que me atrai bastante nessas câmeras porque contribui muito pra essa estética meio de sonho que eu procuro na hora de criar imagens.
Na última sexta-feira 13, participei de um passeio guiado pelo Cemitério Baikove. Não acredito em superstições relacionadas a essa data e pra mim, o número 13 significa sorte, já que nasci no dia 13/06. Quem acompanha o blog já sabe que gosto de visitar cemitérios, então acordei cedo e bem disposta para passear entre túmulos e conhecer mais da história de Kiev. A primavera finalmente chegou e estava um lindo dia de sol. Eu já tinha visitado esse cemitério antes e tem até post aqui no blog, então sabia em que estação de metrô descer e como chegar lá.
O ponto de encontro era a igreja da foto abaixo que fica dentro do cemitério, mas eu não lembrava disso e a colega que organizou o passeio não avisou sobre esse detalhe, daí eu segui o google maps achando que a igreja ficava fora do cemitério, já que ele indicou um caminho que não tinha nada a ver e me fez perder uns 40 minutos do passeio… Não é a primeira vez que isso acontece, pois o google maps não lida bem com a Ucrânia e não dá para confiar nele 100%, especialmente para rotas a pé. Pra piorar, várias ruas de Kiev mudaram de nome, então você precisa ficar checando as coisas que existem por perto pra ter uma referência. No fim, usei a boa e velha ligação telefônica e consegui chegar ao local certo e ainda pegar bastante explicação durante o tour.
Todo ano eu faço as fotos do outono, minha estação preferida. Porém, as únicas fotos de outono que consegui fazer esse ano foram durante um passeio guiado sobre os mistérios de Kiev. Passei boa parte de outubro viajando pela Nova Zelândia e Austrália e encontrei um outono extremamente chuvoso quando voltei pra casa. Além disso, tinha uns freelas pendentes para entregar e acabei não saindo para fazer as tradicionais fotos outonais.
Participei desse passeio guiado alguns dias antes do Halloween ou dia das bruxas e foi muito legal descobrir cantinhos e histórias misteriosas sobre Kiev. A capital ucraniana é muito conhecida por suas igrejas de cúpulas douradas, mas o que nem todo mundo sabe, é que a cidade é cheia de lendas relacionadas ao mundo sobrenatural.
Skjolden foi o terceiro lugar que visitamos na Noruega durante o cruzeiro pelos fjords. Essa vila está localizada no Sognefjord, o maior fjord navegável do mundo. Com mais de 200km de comprimento, esse fjord era considerado a mais importante rota comercial há 1200 anos. Por volta da metade do século XIX, aventureiros descobriram a beleza magnífica da área e logo os turistas começaram a visitar a pequena Skjolden. Para explorar esse maravilhoso cenário norueguês, compramos uma excursão oferecida pelo navio que custou cerca de 200 doletas por pessoa. Essa foi a maior parada da viagem e o passeio durou 7 horas. Levando em conta que esse preço incluía o almoço (com sobremesa!), achei o valor bem justo.
O tema de março do projeto 6 on 6 é cemitério ou кладовище em ucraniano. A minha estréia nesse projeto aconteceu no mês passado e basta clicar aqui para ler o post onde explico como funciona esse projeto fotográfico. Essas fotos foram feitas há algum tempo simplesmente porque eu gosto de cemitérios e nem preciso dizer que a escolha do tema para esse mês me agradou um bocado neh? Ele está chegando atrasado porque eu estou passeando com uma amiga que veio conhecer Kiev, então aguardem que farei posts novos sobre lugares que eu ainda não havia visitado.
As fotos desse post são de 2 cemitérios ucranianos: o Baikove em Kiev (as 3 primeiras) e o Lychakiv em Lviv (as 3 últimas). No post sobre a viagem para Lviv contei um pouco mais sobre o cemitério de lá que é bem famoso, tanto que é considerado um ponto turístico da cidade.
Nesse último fim de semana tivemos a oportunidade de conhecer Lviv, uma cidade que fica a 540km de Kiev. Nossa amiga ucraniana Anastasia (veterinária que cuidou da Amélie) nos convidou e achamos que seria uma ótima ideia. Alugamos um carro e saímos de Kiev na sexta-feira à tarde. Poderíamos ter ido de trem, mas quando fomos comprar as passagens, só havia lugar na primeira classe e o preço do aluguel do carro ficaria quase igual e ainda teríamos a vantagem de voltar na hora que quiséssemos. Chegamos na cidade por volta das 23h, morrendo de fome. A viagem acabou demorando mais do que o previsto por conta do trânsito na saída de Kiev, além de um acidente na estrada e um desvio chegando em Lviv. Estava chovendo um pouco e muito frio, então a única coisa que fizemos na sexta depois de pegar as chaves do apartamento que alugamos pelo airbnb, foi jantar num restaurante que ficava logo ali do lado.
No sábado, acordamos e fomos tomar café da manhã em um lugar chamado Bonjour e o garçom nos informou que não havia cardápio em inglês. Lá fomos nós desvendar o que estava escrito no cardápio. Percebi que havia uns combos de café da manhã e consegui identificar croissant, café, baguete e alguma coisa caseira em um deles. Pronto, estava ótimo era aquele mesmo. Marido pediu o mesmo e deu tudo certo. A coisa caseira era geléia e a outra coisa que fazia parte do combo era manteiga que agora eu sei que é “maslo” (#fikadika). De lá, fomos dar uma volta pela cidade.