Viagens

Road Trip Leste Europeu 1: Cracóvia (Parte 1)

September 28, 2015

Continuando o relato sobre nossa road trip pelo leste europeu, chegou a hora de falar sobre a Cracóvia. Mas antes vou falar sobre o caminho entre Viena e Cracóvia. No último post sobre a road trip, contei que resolvemos não parar na Bratislava e seguir direto para Cracóvia e foi o que fizemos. Passamos pela Bratislava e deu pra perceber que é uma cidade bem desenvolvida. Fiquei até com uma certa invejinha porque lá tem uma IKEA enorme e em Kiev não tem. Mas tudo bem, engole o choro e segue em frente. Marido pesquisou antes de viajarmos e descobriu que tem uma estrada mais bonita do que a sugerida pelo Google Maps e não desviaria muito do nosso caminho, então seguimos por ela. Vimos vários castelos e paisagens bucólicas com vaquinhas pastando e casinhas fofas no território da Eslováquia e bateu uma curiosidade de explorar mais aquela região em outra oportunidade.

Cracóvia nos recebeu com um belo engarrafamento faltando apenas 16km para chegarmos ao apartamento onde ficaríamos hospedados. Isso fez com que deixássemos a dona do apartamento esperando por uma hora. Não tinha wifi nem rede disponível para ligar ou mandar mensagem pra moça e chegamos até a pedir o celular de um rapaz de outro carro para avisá-la que não chegaríamos no horário combinado. Apesar dele ter sido um fofo emprestando o celular, ela não recebeu a mensagem e estava #chateada quando finalmente chegamos e conseguimos entrar em contato. Conseguimos conectar no wifi do MoaBurger e enquanto esperávamos a hora de encontrá-la no apartamento, aproveitamos para jantar. Estávamos famintos porque não havíamos parado para almoçar e ficamos só na base do lanchinho durante a viagem. O lugar estava bombando e o hambúrguer estava delicioso. Ainda bem que estávamos com bastante fome porque o lanche é bem servido (nem consegui comer tudo pra falar a verdade). Devidamente alimentados, seguimos para o apê para descansar e renovar as energias para o dia seguinte.

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Cotidiano

De volta à programação normal

September 26, 2015

Tem tempo que não apareço por aqui neh? É que muitas coisas aconteceram do lado de cá nos últimos dias e eu não tive tempo para escrever aqui, mas confesso que já estava com saudade. Bom, primeiro foi o monitor que resolveu dizer adeus no dia 04/09 e esse problema só foi resolvido no dia 06/09 à noite. Dia que o post do projeto 6 on 6 deveria ter entrado. Só consegui colocar o post do projeto no ar no dia 08/09 e vocês me desculpem por ele ter sido super mal escrito, mas é que o fiz às pressas. Não postei no dia 07 porque foi dia da Independência no Brasil e a Embaixada fez uma comemoração e convidou os brasileiros que vivem aqui para participar, então acabei não tendo tempo. Além disso, meus pais chegaram na noite do dia 08 e, a partir daí, foi dedicação exclusiva dessa que vos escreve. Quem me acompanha no instagram (@alearaujo13) sabe que aproveitamos a vinda dos meus pais para dar um pulinho em Roma e comemorar o aniversário da minha mãe. Passamos 5 dias quentes por lá e foi uma delícia. Voltamos pra Kiev e trouxemos o calor com a gente, mas talvez esse seja o último fim de semana que ainda vai dar para colocar as pernas de fora.

Meus pais foram embora ontem e estou passando por aqui só para dar sinal de vida e dizer que vou continuar com os posts sobre a road trip e em breve teremos 6 on 6 de novo neh (o tempo passa, o tempo voa…)! Dessa vez espero conseguir fazer as fotos que quero fazer para não precisar usar fotos de arquivo. Agora vou ali me atualizar dos blogs que eu acompanho. Beijos. Fui!

Foto feita em Lviv por R. Dourado.

Cultura, Gastronomia

Projeto 6 on 6 – їжа та напої (Íja ta napoí)

September 8, 2015

Chegando MEGA atrasada, mas aqui estou eu com as fotos do projeto 6 on 6. Tardo, mas não falho! Porém, tenho que confessar que só consegui fazer uma foto e as outras são fotos de arquivo que já apareceram por aqui em outros posts. Não costumo tirar fotos de comida, então tive que dar uma engabelada, já que o tema do projeto esse mês é comidas e bebidas ou їжа та напої  em ucraniano. Bom, eu não como carne vermelha, então vou falar aqui apenas das comidas típicas que já experimentei.

A foto que abre o post é da vareniki (вареники), uma massa cozida recheada que lembra um pouco o ravioli. O recheio pode ser salgado ou doce como por exemplo: queijo, cogumelo, repolho, carne, frutas vermelhas. Na Polônia ela é conhecida como pierogi.

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Viagens

Road Trip Leste Europeu 1: Viena (Parte 2)

September 2, 2015

Viena é uma cidade onde há muitas coisas pra fazer e logicamente não seria possível conhecer tudo em três dias, mas o que não poderia faltar na nossa viagem era uma visita ao Palácio Schönbrunn e foi para lá que nos encaminhamos após a visita ao Museu do Freud. Nessa época do ano, todas as atrações do palácio estão abertas, porém nós não teríamos tempo de ver tudo, já que são 160 hectares. Mas uma coisa eu tinha certeza: não poderíamos sair dali sem visitar o labirinto.

Como chegamos um pouco tarde, compramos o ingresso (Classic Pass é o que inclui a visita ao labirinto e custa € 21,00) e decidimos seguir direto para o labirinto que fechava às 19h. Antes de começarmos a explorar o palácio, decidimos não almoçar para dar tempo de ver o máximo de atrações possível. Compramos picolé e água e seguimos em frente. O tour pelos aposentos do palácio começaria em 1 hora e meia, então daria tempo de chegar e curtir o labirinto sem stress. Foi bem divertido se perder pelos arbustos e brincar nos joguinhos que tem por ali. Uma pena o ingresso ser tão salgadinho, mas pra mim valeu a pena curtir essa parte do palácio, já que eu nunca tinha visitado um labirinto antes.

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Viagens

Road Trip Leste Europeu 1: Viena (parte 1)

August 29, 2015

No trecho de Budapeste para Viena, marido permitiu que nosso amigo pilotasse a máquina dele. Mesmo que tenha sido só por duas horinhas, amiguinho se sentiu realizado de poder dirigir um pouquinho pela Europa. Bom, sei que Viena não é leste europeu, mas a cidade entrou no roteiro por conta da proximidade geográfica e como nenhum de nós conhecia ainda, por que não? O trecho entre as duas cidades era repleto de aerogeradores ou cata-ventos de energia eólica. Fora isso, não tinha nada de surpreendente na estrada.

Já comentei sobre o calor deselegante nos posts anteriores, mas em Viena o forninho esquentou um pouco mais e o termômetro do carro chegou a mostrar que a temperatura externa era de 40 graus Celsius. Tenho certeza que escolhemos a semana mais quente do ano para viajar e não aconselho ninguém a fazer o mesmo. Especialmente se o destino for Viena porque aquela cidade não sabe brincar de ar condicionado, sério. Fiquei tão incomodada que deu um bug no meu cérebro e eu esqueci de fotografar em vários momentos.

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Viagens

Road Trip Leste Europeu 1: Budapeste

August 25, 2015

No caminho de Lviv para Budapeste, passamos pela região dos Cárpatos e foi um dos trechos mais bonitos da estrada. Eu achava que ia ter vários pedaços sem nenhum habitante, mas tinha uma cidade atrás da outra durante todo o caminho até a fronteira com a Hungria. Os campos de girassóis que eu achei que estariam no território ucraniano, estavam muito mais presentes logo após a fronteira com a Hungria. Mas eles não pareciam estar muito felizes…

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Kiev, Viagens

Road Trip Leste Europeu 1: Kiev e Lviv

August 22, 2015

Passamos 10 dias viajando, mas parece que foi um mês de tanta coisa que aconteceu. É a mesma sensação que senti quando fui pra Berlim (parte 1, 2 e 3), parecia que tínhamos vivido uma semana em um fim de semana. Agora chegou a hora de voltar para a rotina e descrever os highlights dessa road trip pra vocês. Já adianto que valeu muito a pena viajar de carro por essas bandas, as estradas são boas, os postos de gasolina são excelentes e com banheiros super limpos! Foi uma surpresa muito boa, já que sou bem chata com banheiros. Além disso, aprendemos bastante e vou compartilhar tudo por aqui.

Bom, como nosso amigo só ia ter um dia inteiro em Kiev, tivemos que fazer um intensivão. Já escrevi posts aqui sobre os lugares que visitamos com ele, então vou comentar apenas sobre a parte mais emocionante que foi a subida na Rodina Mat (Mother Motherland). Quando visitamos o Museu da Grande Guerra Patriótica em março, havia uma placa informando que a estátua estava fechada, provavelmente por conta do inverno. Mas dessa vez, ela estava liberada e amigo e marido subiram. Eu amarelei no momento que o funcionário do museu perguntou se alguém tinha medo de altura. Já respondi logo que sim e fui gongada. Depois ele perguntou se alguém era claustrofóbico e eu pensei: o bagulho deve ser tenso. E era, ou melhor, é! Os meninos que o digam. Definitivamente, não seria um passeio divertido pra mim, já que eu tenho MUITO medo de altura.

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Cotidiano

Tag: Apaixonada por fotografia

August 10, 2015

Estamos viajando, mas deixei esse post agendado para não ficar tanto tempo sem atualização. Vi essa tag no blog da Bárbara e achei bem legal, por isso resolvi responder para vocês saberem um pouco como começou a minha paixão pela fotografia. Vamos às perguntas:

1 – Com quantos anos você teve sua primeira câmera fotográfica?
A minha primeira câmera fotográfica foi surrupiada da minha mãe. Aos 26 anos, fiz um curso de fotografia básica e resolvi pegar a Olympus Trip 35 que estava encostada na estante. Comprei um filme e mandei ver na primeira aula prática do curso e me apaixonei pra sempre. As fotos digitais eram feitas com uma cybershot do marido (que na época era namorado) e nós dois usamos a mesma câmera para fazer o curso. Quando terminamos, marido resolveu comprar uma DSLR, a Nikon D40 com a lente do kit e nós dois fotografávamos com ela. Em 2008, ele foi para Nova York e eu pedi pra ele comprar pra mim uma Nikon D40 com uma lente 18-135mm e essa foi a primeira câmera digital que pude chamar de minha mesmo, comprada com o meu dinheiro.

2 – Prefere fotografar ou ser fotografada?
Prefiro fotografar. Fico meio sem graça quando sou fotografada. E normalmente, só o marido acerta tirar fotos minhas porque ele consegue captar meu melhor ângulo.

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Cotidiano, Kiev

Projeto 6 on 6 – улюблені місця (Uliubleni Mistsia)

August 6, 2015

Olha o Projeto 6 on 6 na área! “O quê? Como assim?” Sei que no último post do projeto ele tinha se transformado em 7 on 7, mas é que sofremos mais uma baixa… A Sarah, nossa representante da Noruega, teve que sair do projeto, então ele voltou a ser 6 on 6. Dadas as devidas explicações, vamos ao tema escolhido para esse mês: lugares favoritos ou улюблені місця em ucraniano. Espero que o Google translate não tenha me trolado, já que ele não costuma ser muito confiável para traduzir língua ucraniana.

Bom, confesso que tive que dar uma roubada nesse mês e acabei usando umas fotos de arquivo porque não estava muito inspirada… Deve ser por conta do calor absurdo que tem feito por aqui e está meio complicado ficar na rua. Uma das fotos de arquivo é a que abre esse post. Ela é inédita por aqui e foi feita pelo marido em março desse ano, quando nossa amiga veio nos visitar. Esse caminho de árvores fica entre duas ruas/avenidas e é onde eu costumo correr. Gosto de correr ali porque fica na frente de casa e as árvores me protegem um pouco do sol escaldante, o que torna a corrida um pouco menos insuportável nesse calor.

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Cultura

Yevgeny Khaldei – Fotógrafo Ucraniano

July 31, 2015

Yevgeny Khaldei foi um importante fotógrafo da União Soviética. Ele nasceu em Donetsk em 1917 e era judeu. Fotógrafo autodidata, fabricou sua primeira câmera com papelão e as lentes dos óculos de sua avó. Contratado pela agência de notícias soviética Tass, cobriu a Segunda Guerra Mundial desde a abertura da frente russa em 1941. Acompanhou o avanço do Exército Vermelho pelas regiões da Crimeia, dos Balcãs, da Hungria e da Romênia até chegar a Berlim, onde registrou o momento que um soldado içava a bandeira vermelha sobre as ruínas do Reichstag. Porém, essa cena não foi espontânea: Khaldei convenceu dois soldados a içar uma bandeira feita por seu tio com uma toalha de mesa. Ele se inspirou numa fotografia de Joe Rosenthal e sua intenção era glorificar as tropas soviéticas. A imagem rodou o mundo, mesmo retocada para eliminar alguns detalhes (relógios que denunciavam as pilhagens de corpos em Berlim) e incluir fumaça no horizonte para criar um efeito de batalha, quando na realidade Hitler já estava morto há 2 dias.

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