Dando continuidade aos posts da road trip pelos alpes suíços com o relato do primeiro e segundo dia de estrada. Depois de passarmos uns dias em Milão, pegamos os veículos na locadora do aeroporto e seguimos em direção ao Lago Como. Checamos a previsão do tempo que indicava 100% de chance de chuva… Estávamos com altas expectativas em relação ao Lago Como, já que a região foi locação de vários filmes e o George Clooney é dono de uma vila lá. Porém, elas não foram alcançadas, provavelmente por conta do tempo chuvoso e meio frio. Como fica a uma hora de Milão e chegamos lá por volta de meio dia. Caiu um temporal assim que entramos num restaurante para almoçar, mas quando saímos já tinha passado e pudemos passear pela cidade sem problemas. As fotos abaixo são alguns registros desse meio dia que passamos em Como.
Finalmente, criei coragem para começar a postar sobre a road trip pelos alpes suíços que aconteceu em junho. O ponto de partida foi Milão, onde encontramos o nosso amigo que viajou do Brasil. Passamos dois dias e meio lá antes de pegar a estrada, e mais um dia no fim da road trip, antes de voltar pra casa. Nesse post eu reuní alguns highlights desses dias.
Milão não é uma das cidades italianas mais procuradas pelos turistas, apesar de ser super relevante no campo do design, da moda e das artes. Só aquele miolinho onde fica o Duomo, a Galeria Vittorio Emanuele e o Quadrilátero da Moda tem muita gente. O resto da cidade é tranquilíssima e tinha hora que não se via uma pessoa na rua. Confesso que eu gostei de andar sem ficar esbarrando num monte de gente, ando meio sem paciência para cidades com muuuitos turistas.
Quase esqueci que hoje é dia de 6 on 6! Aliás, acho que nosso projeto está meio moribundo… De qualquer forma, sigo tentando mantê-lo vivo. Junho foi o mês que o projeto completou 3 anos e também foi o mês do meu aniversário devidamente comemorado fazendo uma das coisas que eu mais gosto: viajar! Foram duas semanas de uma road trip memorável pelos alpes. Parece que essa viagem durou um mês de tantos lugares e paisagem diferentes que vimos. Foram 11 cidades visitadas na Itália, Suíça e França e eu fiz muuuuitas fotos! Nem sei quando vou conseguir terminar de editar para fazer posts por aqui, mas vai rolar. A vida vem passando por mudanças e está meio difícil organizar o tempo, mas uma hora eu me ajeito para dar conta de tudo. E vocês, o que andam fazendo?
No último dia em Frankfurt, fomos ao museu MMK1 para ver a exposição chamada “Tomorrow must not be like yesterday” da fotógrafa Claudia Andujar com fotos feitas no Brasil. Descobri essa exposição quando fomos visitar a exposição do René Magritte no Schirn Kunsthalle que fica a alguns metros do MMK1. Quando li o nome dela pensei “já ouvi falar dessa fotógrafa…”. Entrei no site do museu e minha suspeita foi confirmada, e foi assim que fomos parar lá no dia seguinte. Quem acompanha o blog já deve ter percebido que adoro visitar exposições de fotografia quando viajo e elas sempre me deixam muito inspirada. Claudia nasceu na Suíça, mas foi morar no Brasil em 1955. Sem falar português, ela percebeu o poder da imagem como linguagem universal e encontrou na fotografia um meio de comunicação com o outro. Alguma dúvida de que eu me identifiquei MUITO com isso?
Seu trabalho tem estreita conexão com a história recente do Brasil, seus contrastes e conflitos. As fotos dessa exposição são resultado das viagens que a fotógrafa fez entre São Paulo e a região Amazônica e elas criam um panorama do Brasil fazendo o contraponto entre a cidade grande e a natureza. No caminho para o museu fiz a foto abaixo da capa de um livro em uma vitrine. Inclusive, eu não conhecia esse fotógrafo e descobri que o trabalho dele é maravilhoso, clique aqui para conferir. Nada maus dar de cara com uma foto feita na minha cidade natal enquanto caminho casualmente por uma cidade da Alemanha. Dá um orgulhinho, sabe? Em Cologne, aconteceu um momento como esse enquanto batíamos um papo com os guias do free walking tour, pois um deles sabia altas informações sobre Brasília sem nunca ter pisado lá.
A última parada dessa road trip pela Alemanha foi Frankfurt, onde passamos um fim de semana. Resolvi dividir o relato em duas partes para o post não ficar grande demais. Bom, chegamos numa sexta-feira e fomos direto para o aeroporto para devolver o carro que havíamos alugado. De lá pegamos o trem para a estação central e ficamos hospedados ali pertinho. Fizemos o check in e fomos procurar um lugar para comer. A rua que fica logo em frente a estação central é lotada de restaurantes indianos, asiáticos, comida do oriente médio… É um retrato da quantidade de imigrantes que moram em Frankfurt. Acabamos escolhendo o Walon & Rosetti e quando chegamos não tinha ninguém e ficamos meio na dúvida se eles estavam servindo comida, mas estavam e o rapaz que nos atendeu foi super atencioso. Comi uma tortilla vegetariana incrível! Claro que esqueci de fazer foto, mas lembrei de registrar a placa do bar/restaurante que é bem pequenininha, então tem que prestar bastante atenção para encontrar esse lugar.
Não fizemos nada à noite, preferimos descansar e explorar os arredores no dia seguinte. Os dias que passamos lá foram cinzas e frios, mas tivemos sorte de não pegar chuva forte, apenas alguns chuviscos. A primeira coisa que fizemos no dia seguinte foi comprar pão de queijo no mercado de produtos brasileiros Ponto Brasil & Latino. Inclusive, já preparamos uma fornada para a nossa professora de ucraniano provar essa maravilhosa iguaria brasileira e ela amou! Bom, assunto de extrema importância resolvido, seguimos para o Kleinmarkethalle para ver os produtos disponíveis por lá e comparar preços e gostei de ver que é possível encontrar de tudo. Inclusive dá pra comer por lá também, pois há alguns lugares que servem pratos. Acho que cidades onde há uma quantidade grande de imigrantes costumam ter uma boa variedade de alimentos.
No caminho entre Cologne e Frankfurt fizemos uma parada num cenário digno de conto de fadas. Durante o planejamento dessa road trip, dei uma boa lida no blog da Ana para ver o que dava para incluir no nosso roteiro e foi assim que fomos parar no Burg Eltz (clique aqui para ler sobre o castelo e ver as fotos maravilhosas da Ana). Ele não estava certinho no nosso caminho, tivemos que dar uma pequena desviada para chegar lá, mas eu sabia que valeria a pena. Tanto que foi necessário um post só sobre ele devido à quantidade de fotos que fizemos lá. E olha que fomos numa sexta-feira, em pleno feriado de Páscoa, ou seja, estava LO-TA-DO. Por isso não pagamos para entrar no castelo, já que a fila era enorme. Visitamos apenas a parte externa que é gratuita.
Chegamos à Cologne, deixamos o carro em um estacionamento pago, pegamos nossas mochilas e seguimos para o hotel para fazer o check in e procurar um lugar para almoçar. Escolhemos um café muito fofo onde eu comi um sanduíche de camembert com geléia e bebi um suco de laranja, mas eu não lembro o nome do café e nem tirei fotos porque eu sou uma blogueira meio fajuta mesmo, sorry. Após o almoço, fomos a uma loja de equipamentos fotográficos para comprar uma câmera nova. Na verdade, compramos só o corpo porque as lentes são as mesmas. Com exceção das fotos de analógica e de celular que às vezes aparecem por aqui, todas as fotos do blog eram feitas com uma Fujifilm X-E1. Ela já tem 4 anos e os modelos novos são bem mais avançados e possuem funções que ela não possui. Levando em consideração que poderíamos pegar o reembolso dos impostos, achamos que esta seria uma boa oportunidade para investir numa câmera nova. Então, a partir desse post as fotos estarão misturadas, algumas feitas com a X-E1 e outras com a X-T20.
Depois de comprar a câmera, passeamos um pouco pela cidade e visitamos a catedral, o grande cartão postal da cidade. Eu já tinha lido no blog da Taís e da Paula que ela é grande, mas foto nenhuma faz justiça a real grandiosidade dessa construção, só vendo pessoalmente mesmo. Eu não costumo visitar igrejas em viagens, mas lógico que para essa eu abri uma exceção. Aliás, acabei visitando duas vezes porque no dia seguinte fizemos um Free walking tour e entramos nela novamente. A guia explicou que o vitral da 6ª foto abaixo foi criado pelo artista contemporâneo alemão Gerhard Richter e algumas pessoas gostam e outras odeiam. Ela explicou que quando o sol bate no vitral, os raios coloridos refletem bem no meio do altar da catedral. Como estava um dia nublado, não conseguimos ver nada de raios coloridos.
Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Dessa vez o sumiço foi por motivo de: VI-A-GEM!! \o/\o/\o/ O destino da vez foi a Alemanha e essa foi a segunda vez que visitei o país. A primeira visita aconteceu há dois anos quando fui para Berlin. Tem posts aqui no blog sobre essa viagem. Essa road trip começou e terminou em Frankfurt. Aterrizamos e fomos direto para a locadora para pegar o carro e seguir para Nürburg. O motivo que nos levou a essa pequena cidade se chama Nürburgring, uma pista de corrida onde o piloto de Fórmula 1 Niki Lauda quase perdeu a vida em 1976. O GP da Fórmula 1 não é mais realizado nesse circuito, mas num outro de mesmo nome criado posteriormente e que fica bem próximo ao original. Em Nürburgring Nordschleife acontecem os track days, quando os pilotos amadores podem alugar um carro para correr por sua própria conta e risco.
De vez em quando recebo perguntas sobre o que fazer em Kiev e resolvir compilar nesse post o que eu já escrevi sobre os lugares que já visitei na capital e em outras cidades da Ucrânia. Espero que seja útil para quem pretende visitar o país.
Kiev
Você pode clicar na categoria Kiev no topo da página e ler todos os posts que já escrevi sobre a cidade, mas separei aqui embaixo os principais pontos turísticos a serem visitados na capital ucraniana. Você pode escolher o que fazer de acordo com a quantidade de dias que for ficar na cidade. Para conhecer tudo com calma, recomendo ficar de 4 a 5 dias. Se quiser ir a Chernobyl, vale a pena ficar 7 dias.
No último post contei sobre a visita à Poznan e agora segue o relato sobre os 2 dias que passamos em Varsóvia. Como eu comentei anteriormente, essa viagem não teve muito planejamento, então não estávamos preocupados em fazer muitas coisas. Acho que o inverno combina com uma viagem mais tranquilinha, especialmente porque sabemos que voltaremos a Varsóvia em algum momento, já que a capital fica relativamente perto de Kiev. Essa foi a terceira cidade que conhecemos na Polônia (em 2015 visitamos Cracóvia – parte 1 e parte 2) e muita gente diz que Varsóvia é sem graça e tal. Não achei a cidade sem graça, inclusive acho que ela pode ser considerada uma cidade irmã de Berlin.
Como eu gostei de Berlin (leia aqui: parte 1, parte 2, parte 3), consequentemente curti Varsóvia também. Uma das semelhanças é que as duas cidades foram muito destruídas durante a Segunda Guerra Mundial e Varsóvia foi até mais destruída que Berlin. Por isso a maioria dos prédios são construções mais modernas. As duas cidades possuem exemplos da arquitetura soviética como você pode ver na foto do Palácio de Cultura e Ciência abaixo.