Depois de mais de 4 anos sem visitar o Brasil, finalmente consegui viajar para a minha cidade natal em novembro do ano passado. Foi a minha primeira viagem de avião pós pandemia, mas ainda estavam exigindo comprovação da vacina antes de entrar no avião para o Brasil. Essa viagem foi trabalhada na emoção, com direito à perda de voo em Lisboa e acidente de carro no Brasil (nada grave para nós, mas o motociclista que bateu na gente não pode dizer o mesmo…). Apesar disso, conseguimos não pegar COVID, resolvemos todas as pendências de médicos, bancos, DETRAN e matamos a saudade de amigos e familiares.
Continue Reading…Conforme comentei no último post, resolvi escanear uns instantâneos antigos e compartilhar aqui. Já que vocês gostaram do post sobre a Polaroid e o Impossible Project, achei que vocês poderiam curtir a saga em busca do instantâneo perfeito até chegar à Polaroid de fato. Quando meu respectivo e eu começamos a fotografar, não tinha mais filmes da Polaroid disponíveis no mercado, mas tinha os filmes da Fuji e nós chegamos a fotografar um pouco com eles até comprarmos os filmes do Impossible Project.
Continue Reading…No início de julho, pegamos a estrada para visitar uns amigos na Alemanha. Recebi uma mensagem deles em junho e fiquei super feliz por saber que eles tinham se mudado de Kiev e que a família tinha crescido. Por isso, eles queriam fazer um ensaio comigo para registrar a chegada da nova bebezinha. Eu já tinha feito o ensaio de maternidade e de recém-nascido da primeira filhinha deles e amei saber que eles queriam me contratar novamente.
Aí vem a pergunta que não quer calar: e a pandemia? As fronteiras estavam abertas para viajar dentro da Europa, mas eu queria saber melhor sobre as regras na Alemanha e como eles estavam lidando com toda essa questão. Então, marcamos uma conversa e todas as dúvidas foram esclarecidas. Meu marido amou a ideia porque viu uma oportunidade de dar um pulo em Nürburgring no caminho. E lá fomos nós passar um fim de semana na Alemanha.
Continue Reading…Falei neste post que o próximo seria sobre a visita à Lisboa, mas surgiu uma quarentena no meio do caminho e não tinha muito clima para postar sobre viagens. Estas fotos foram feitas no início de fevereiro, durante a pequena road trip que fizemos entre Portugal e Espanha no último inverno. Fotografei um filme inteiro em um dia, coisa que nunca tinha feito antes. Foi uma delícia passear com calma pela capital portuguesa num dia nublado. O friozinho estava na medida, tudo que precisávamos para subir e descer as ladeiras de Lisboa sem muito sofrimento. No dia seguinte, minhas panturrilhas estavam doloridas, pois não trabalhamos com ladeiras em Amsterdam.
Meu desejo de visitar Lisboa nasceu quando eu ainda estava na universidade e peguei uma disciplina chamada Romantismo Português durante um curso de verão. Viajei para lá por meio da literatura primeiro e ficava sonhando com o dia que eu visitaria de fato a capital portuguesa. Demorou bastante para esse dia chegar, mas chegou e tudo me pareceu muito familiar, era como se eu realmente já tivesse estado ali.
Continue Reading…O bom de se mudar é que você tem que reorganizar todas as suas coisas. Em março, fez um ano que a nossa mudança chegou e eu passei esse último ano arrumando a casa inteira. Desempacotei todas as caixas, limpei, lavei, organizei, doei e joguei fora um bocado de coisas. No meio dessas reorganizações, encontrei uma pen drive com fotos analógicas de 2013 e 2014 que eu não salvei no Lightroom.
Não sei que filme é esse, só sei que a câmera usada foi a Ricoh 35ZF. Tem fotos de uma viagem pra São Paulo, em março de 2013 e as primeiras fotos de Kiev que marido fez logo que ele chegou, em agosto de 2014. Foi o primeiro filme revelado em Kiev e um dos primeiros posts do blog tem foto desse filme.
Continue Reading…Conforme prometido no post anterior, aqui estão as poucas fotos que fiz com a câmera digital durante essa pequena road trip de inverno. Não visitei nenhum cemitério nessa viagem, mas teve essa capela maravilhosa em Évora, cheia de ossos e com muita explicação, que ajudaram meu marido a entender porque eu gosto de visitar esses lugares.
A Capela dos Ossos era um espaço de oração e meditação sobre a efêmera condição humana, construída pelos frades franciscanos no final do século XVI, com os ossos que estavam nos túmulos das igrejas e cemitérios da cidade. A frase escrita na porta de entrada é um convite à reflexão, um lembrete de que a morte chega para todos nós.
Continue Reading…Tem tempo que a Amélie não aparece por aqui, então resolvi começar logo esse post com esse retrato dela. Ela adora livros, cadernos, papéis. Acho que é porque ela sempre ficava comigo quando eu estudava pra concursos e ainda não tínhamos adotado a Lola. Uma verdadeira nerd.
Depois que revelei o filme de Paris, coloquei um Kodak Tri-X 400 na câmera porque acho que o inverno combina com preto e branco. Dei muita sorte de ser presenteada com uns dias de névoa que eu amo e saí inspirada para fazer as fotos abaixo apesar do frio.
Continue Reading…No início desse mês, pegamos o trem rumo à Paris para encontrar um amigo que ficou entre os finalistas do Mobile Film Festival e recebeu uma ajuda de custo da organização do festival para participar da cerimônia de premiação. O tema desse ano era “Act NOW on climate change” e os participantes deveriam enviar um filme de um minuto feito com celular. David Murad foi o único participante do Brasil entre os 50 filmes selecionados e foi o segundo mais visto durante o período de apreciação pelo público.
Continue Reading…No final de setembro, partimos para uma road trip sem planejamento rumo à Riviera Francesa. A única certeza que tínhamos é que queríamos sol e praia. Nosso companheiro de road trips veio passar uns dias em Amsterdam para depois pegarmos a estrada. Foi a primeira vez que viajamos sem planejar nada. Fomos decidindo tudo no caminho: que cidade parar para dormir, hotel e tal. A previsão do tempo em Nice indicava sol e calor nos dias definidos para a viagem, então resolvemos não ficar parando em várias cidades no caminho para chegar logo na praia.
Na ida, jantamos na região de Champagne (e bebemos champagne, lógico!) e dormimos no Fórmula 1 de Dijon. Estava tudo limpo e tal, mas o banheiro era compartilhado e fora do quarto. Ainda bem que foi só pra dormir mesmo. Tomamos café da manhã num lugar fofo chamado Morning Glory (Need a little time to wake up) e demos uma voltinha pela cidade antes de pegar a estrada de novo.
Continue Reading…Antes que o ano acabe e as minhas memórias sobre essa viagem se desbotem completamente, deixarei aqui registradas mais algumas fotos e pensamentos sobre a semana que passei na capital russa em maio desse ano. Bom, escrevo esse post com um certo receio, já que a invasão do blog aconteceu logo após eu ter liberado o post sobre os museus que visitei em Moscou. Coincidência? Não sei, mas sei que a Rússia é conhecida por cyber attacks, bots e coisas do tipo, então vai saber neh?
Esse mesmo receio me acompanhou durante a viagem, já que meu passaporte é cheio de carimbo da Ucrânia e os dois países encontram-se em conflito desde 2014. Inclusive, por conta do conflito, não há mais voo direto de Kiev para Moscou. Portanto, nosso voo fazia conexão na Bielorússia e achei bem estranho que a imigração é feita em Minsk, não em Moscou. Tem um guichê com a placa “Federação Russa” no aeroporto mega soviético da capital da Bielorússia e a funcionária não fez muitas perguntas antes de carimbar nossos passaportes.