Há exatos quatro anos me mudei para Amsterdam e, para comemorar, resolvi criar este post com fotos aleatórias dos últimos dois filmes que revelei. As primeiras fotos são de um Kodacolor VR Plus 400, vencido em 2010. As outras são de um Fuji Pro 400H que ganhei de presente de aniversário em 2020. Impossível citar esse ano sem lembrar que ele trouxe a pandemia, que acabou comendo dois dos quatro anos que moro aqui. Portanto, na prática, tenho a sensação que moro aqui há menos tempo. Parece que estou em eterno processo de adaptação.
Continue Reading…Já estamos no final do outono e eu aqui postando ainda sobre o verão porque a vida aconteceu e não sobrou ânimo para sentar e escrever um post. Este rolo de filme deu meio errado, mas não tinha nenhuma foto muito importante, só uns testes mesmos. É um Fujicolor Superia X-Tra 400, vencido desde novembro de 2014 e comprado na Ucrânia. Ele ficou subexposto porque foi fotografado no ISO 1600, ao invés do ISO 400 original do filme. Aparentemente, o fotômetro da minha Olympus OM2n não está muito confiável, daí meu respectivo fez umas contas aí e disse pra enganar a câmera colocando ISO 1600. Eu desconfiava que não ia dar certo porque nenhum dos filmes que fotografei ao longo dos últimos três anos ficou subexposto, mas paguei pra ver o que ia sair.
Continue Reading…Depois que levei o último filme pra revelar, coloquei um Fujicolor Superia X-tra 400 na câmera e só consegui terminar de fotografá-lo em junho. A primavera chegou e junto com ela veio a reabertura de todos os estabelecimentos e o fim da exigência de máscaras e testes. Isso significa que voltamos a ir a shows depois de dois anos sem ver nenhum artista ao vivo. Ainda em março, consegui realizar meu sonho de ver a dupla Kings of Convenience ao vivo em Utrecht. Nesse show ainda foi necessário apresentar o teste negativo, mas a partir de abril estava tudo liberado. Ainda em março, a Bárbara veio visitar a Carol e rolou uma desvirtualização dupla depois de muitos anos de comunicação na blogosfera.
Continue Reading…Conforme comentei no último post, resolvi escanear uns instantâneos antigos e compartilhar aqui. Já que vocês gostaram do post sobre a Polaroid e o Impossible Project, achei que vocês poderiam curtir a saga em busca do instantâneo perfeito até chegar à Polaroid de fato. Quando meu respectivo e eu começamos a fotografar, não tinha mais filmes da Polaroid disponíveis no mercado, mas tinha os filmes da Fuji e nós chegamos a fotografar um pouco com eles até comprarmos os filmes do Impossible Project.
Continue Reading…Comentei no último post que não fiz nenhum registro do passeio analógico que participei em outubro, mas descobri que uma das meninas com as quais troquei ideia, conseguiu capturar o exato momento que o Barry (organizador do passeio) me emprestou um guarda-chuva e uma toalhinha de microfibra para proteger a lente da minha câmera. Até então, eu estava protegendo com um lenço de papel, que não é a melhor opção porque solta pó na lente. Quanto ao guarda-chuva, descobri que não tinha um na minha mochila quando já tinha saído de casa. Sempre deixo um na mochila, mas nesse dia não estava…
Continue Reading…Se você acompanha este blog há algum tempo, já sabe que eu amo o outono e tenho esse ritual de fotografar essa bela estação todos os anos. Nos últimos dois anos, tenho fotografado o outono em filme, o que torna tudo mais especial. Este rolo de Kodak Pro Image 100 foi fotografado duas vezes porque eu fiz merda outra vez e o filme não prendeu direito (contei aqui). Só que dessa vez eu já estava esperta, consegui resgatar a pontinha do filme de dentro do carretel e fotografei ele todo de novo antes de mandar revelar. Na pior das hipóteses, eu teria umas dupla exposições muito doidas e não a frustração de não ter nada no rolo como da última vez.
Continue Reading…Primeiramente, quero dizer que adorei saber todas as histórias de vocês com Polaroids no último post. Eu realmente não esperava receber comentários tão incríveis. Muito obrigada por compartilharem essas histórias porque eu me diverti muito lendo. Fiquei curiosíssima pra ver todas essas polaroids e imaginando o que foi feito delas. Feitos os devidos agradecimentos, vamos ao post depois de 2 meses sem postar nada por aqui.
Sigo com meu projeto analógico e essas são as primeiras fotos que fiz com um filme Kodak Portra 160 120mm. Peguei a Kiev 88 que estava encostada e parti para essa aventura analógica sem nenhuma garantia de que alguma foto daria certo. O filme expirou em abril de 2012, a câmera não tem fotômetro e eu usei um fotômetro soviético que atendeu bem, está funcionando direitinho. Já esse back da câmera está vazando bastante luz, então terei que testar os outros e descobrir se estão ok.
Continue Reading…Em 1948, Edwin Land inventou a fotografia instantânea e a marca Polaroid se tornou sinônimo desse tipo de fotografia. Em tempos de smartphones, as polaroids já não podem ser consideradas instantâneas, mas a sua estética foi referência na criação do Instagram e seus filtrinhos (o logo do app é inspirado em um modelo de câmera Polaroid). Porém, por mais que a fotografia digital copie a estética, nunca conseguirá reproduzir a sensação de ver a foto sendo revelada e a imagem se materializando magicamente na frente dos seus olhos.
As polaroids têm um lugarzinho especial guardado no coração de quem ama fotografia analógica e esse lugar quase ficou vazio pra sempre porque, em fevereiro de 2008, a marca decidiu que não produziria mais os famosos filmes instantâneos. Afinal, a fotografia digital tinha se tornado a verdadeira fotografia instantânea e dominava o mercado. Comecei a estudar fotografia em 2007 e fiquei bem triste com essa notícia, já que sonhava um dia fotografar com polaroids. Minhas esperanças se renovaram quando descobri a existência do tal Impossible Project.
Continue Reading…Pra esse blog não ficar tanto tempo abandonado, resolvi compartilhar com vocês o trabalho dessa fotógrafa e musicista holandesa que me inspira muito. Talvez vocês até já sigam ela no instagram e, caso ainda não a conheçam, vou falar um pouquinho sobre o trabalho dela. A foto acima é de uma das páginas da revista Flow, que eu comprei só porque fotos da Danique e da Tina Sosna foram publicadas nessa edição. A revista tem bem essa pegada suave, nostálgica e intimista, características bem presentes no trabalho dessas duas fotógrafas.
Continue Reading…Há exatos dois anos, eu e Lola chegávamos em Amsterdam. No dia seguinte, marido chegou com Amélie. Descobrimos que teríamos que viajar separados durante os preparativos para a mudança porque a KLM não aceitava dois animais no mesmo voo. Mas vou poupar vocês de todo o stress de documentação e todo o processo de aeroporto e voo porque já passou. Depois veio todo o processo de adaptação na nova casa. Eu rezando para a Amélie não ter gastrite por stress de novo, mas deu tudo certo. Nossos móveis chegaram um mês depois e acho que isso ajudou as duas a se adaptarem mais rápido.
O primeiro ano foi super intenso e movimentado. Teve muitas visitas, muitos shows, viagens, muitos móveis para montar, fiz muitas fotos pro meu portfólio, e sobrava pouco tempo para organizar a casa. Comentei sobre tudo isso nesse post. Mudança vira a vida de cabeça para baixo e essa última me deixou bem exausta. Segue um bando de fotos aleatórias que fiz nos últimos anos só para a data não passar em branco.
Continue Reading…