Comentei no último post que não fiz nenhum registro do passeio analógico que participei em outubro, mas descobri que uma das meninas com as quais troquei ideia, conseguiu capturar o exato momento que o Barry (organizador do passeio) me emprestou um guarda-chuva e uma toalhinha de microfibra para proteger a lente da minha câmera. Até então, eu estava protegendo com um lenço de papel, que não é a melhor opção porque solta pó na lente. Quanto ao guarda-chuva, descobri que não tinha um na minha mochila quando já tinha saído de casa. Sempre deixo um na mochila, mas nesse dia não estava…
Continue Reading…Se você acompanha este blog há algum tempo, já sabe que eu amo o outono e tenho esse ritual de fotografar essa bela estação todos os anos. Nos últimos dois anos, tenho fotografado o outono em filme, o que torna tudo mais especial. Este rolo de Kodak Pro Image 100 foi fotografado duas vezes porque eu fiz merda outra vez e o filme não prendeu direito (contei aqui). Só que dessa vez eu já estava esperta, consegui resgatar a pontinha do filme de dentro do carretel e fotografei ele todo de novo antes de mandar revelar. Na pior das hipóteses, eu teria umas dupla exposições muito doidas e não a frustração de não ter nada no rolo como da última vez.
Continue Reading…O mês do Halloween chegou e, enquanto não termino meu filme com as fotos do outono, resolvi tirar a poeira da minha câmera digital e fazer fotos do primeiro livro que comprei da Darkside. Eu ficava só namorando as edições lindas que via o pessoal compartilhando por aí e resolvi adquirir a minha quando meus pais estavam de viagem marcada pra cá e poderiam trazer pra mim. Foi muito difícil escolher o que eu ia comprar, mas essa edição da HQ “O Corvo” ganhou o meu coração gótico.
Continue Reading…Gosto da palavra forasteira, por isso a escolhi para escrever este post. Acho que ela soa mais parte da língua portuguesa do que estrangeira ou expatriada, pois estas me lembram palavras em inglês: stranger e expat. Forasteira é aquela pessoa que vem de fora, uma outsider, deslocada de seu lugar original. Combina com a forma como sempre me senti por conta dos meus gostos peculiares. Isso me tornou uma pessoa boa em encontrar e me conectar com pessoas com gostos parecidos aos meus e me fez explorar novos universos. Ou seja, eu já era meio forasteira mesmo antes de me mudar da minha cidade natal.
Continue Reading…Primeiramente, quero dizer que adorei saber todas as histórias de vocês com Polaroids no último post. Eu realmente não esperava receber comentários tão incríveis. Muito obrigada por compartilharem essas histórias porque eu me diverti muito lendo. Fiquei curiosíssima pra ver todas essas polaroids e imaginando o que foi feito delas. Feitos os devidos agradecimentos, vamos ao post depois de 2 meses sem postar nada por aqui.
Sigo com meu projeto analógico e essas são as primeiras fotos que fiz com um filme Kodak Portra 160 120mm. Peguei a Kiev 88 que estava encostada e parti para essa aventura analógica sem nenhuma garantia de que alguma foto daria certo. O filme expirou em abril de 2012, a câmera não tem fotômetro e eu usei um fotômetro soviético que atendeu bem, está funcionando direitinho. Já esse back da câmera está vazando bastante luz, então terei que testar os outros e descobrir se estão ok.
Continue Reading…Em 1948, Edwin Land inventou a fotografia instantânea e a marca Polaroid se tornou sinônimo desse tipo de fotografia. Em tempos de smartphones, as polaroids já não podem ser consideradas instantâneas, mas a sua estética foi referência na criação do Instagram e seus filtrinhos (o logo do app é inspirado em um modelo de câmera Polaroid). Porém, por mais que a fotografia digital copie a estética, nunca conseguirá reproduzir a sensação de ver a foto sendo revelada e a imagem se materializando magicamente na frente dos seus olhos.
As polaroids têm um lugarzinho especial guardado no coração de quem ama fotografia analógica e esse lugar quase ficou vazio pra sempre porque, em fevereiro de 2008, a marca decidiu que não produziria mais os famosos filmes instantâneos. Afinal, a fotografia digital tinha se tornado a verdadeira fotografia instantânea e dominava o mercado. Comecei a estudar fotografia em 2007 e fiquei bem triste com essa notícia, já que sonhava um dia fotografar com polaroids. Minhas esperanças se renovaram quando descobri a existência do tal Impossible Project.
Continue Reading…Há 11 anos, a fotografia era apenas um hobby pra mim e uma profissão para o meu respectivo. Nossos amigos tinham uma banda chamada Club Silêncio e estavam gravando o disco “Amor e Terror”. Eles pediram para o meu marido fazer as fotos de divulgação (acima) e eu fotografei o making of com a minha Diana Mini e uma das minhas fotos acabou sendo escolhida para a contracapa do disco, que foi lançado em maio de 2011.
Continue Reading…Após um loooongo inverno, aqui estou eu com um filme que estava aguardando a revelação desde novembro do ano passado. Deixei o Lomography 800 separadinho pra fotografar o outono porque eu tinha amado os tons do Lomography 100 que fotografei no outono de 2019. Sabia que teria menos dificuldade pra fotografar por conta do ISO alto e procurei registrar coisas nos tons outonais. Amsterdam já estava em lockdown parcial por conta da segunda onda do famigerado vírus. Depois veio inverno, a variante britânica, lockdown prorrogado ad eternum e eu praticamente não saí mais de casa e não fotografei mais. Mas agora as lojas estão reabrindo e consegui levar essa belezinha pro laboratório. Será que me encantei com as cores?
Continue Reading…Depois que passei a pesquisar músicas em russo para praticar a língua, percebi que há umas bandas que estão bem populares em meio aos alternativos. Daí descobri que tem uma relação aí com o TikTok. Não uso Twitter nem TikTok, mas sou consumidora voraz de YouTube e Spotify, então as coisas acabam chegando a mim por essas plataformas (obrigada, algoritmos!). Achei que seria legal compartilhar alguns achados aqui e descobrir se vocês também andam ligad@s nesse movimento.
Continue Reading…Há exatos dois anos, eu e Lola chegávamos em Amsterdam. No dia seguinte, marido chegou com Amélie. Descobrimos que teríamos que viajar separados durante os preparativos para a mudança porque a KLM não aceitava dois animais no mesmo voo. Mas vou poupar vocês de todo o stress de documentação e todo o processo de aeroporto e voo porque já passou. Depois veio todo o processo de adaptação na nova casa. Eu rezando para a Amélie não ter gastrite por stress de novo, mas deu tudo certo. Nossos móveis chegaram um mês depois e acho que isso ajudou as duas a se adaptarem mais rápido.
O primeiro ano foi super intenso e movimentado. Teve muitas visitas, muitos shows, viagens, muitos móveis para montar, fiz muitas fotos pro meu portfólio, e sobrava pouco tempo para organizar a casa. Comentei sobre tudo isso nesse post. Mudança vira a vida de cabeça para baixo e essa última me deixou bem exausta. Segue um bando de fotos aleatórias que fiz nos últimos anos só para a data não passar em branco.
Continue Reading…