Se você acompanha este blog há algum tempo, já deve saber que sou fã de Florence + The Machine e já falei sobre Dona Florence Welch e sua máquina de fazer música boa aqui, aqui e aqui. Provavelmente, você também já sabe que eu gosto de cemitérios, mistérios e bruxaria. Então, imaginem a minha surpresa e emoção quando reconheci o cemitério Baikove no videoclipe da canção “Free” da deusa, bruxa e feiticeira Florence Welch. Sim, minha gente, aconteceu. A bruxona em pessoa pisou na Ucrânia e gravou, não só esse, como TODOS os videoclipes da era “Dance Fever” (pelo menos os publicados até esta data).
Continue Reading…A cabeça do brasileiro fica desse jeitinho quando o assunto é Guerra na Ucrânia e isso acontece desde 2014, quando me mudei pra lá. Essa foi uma das motivações para criar esse blog, já que eu via muita besteira sendo dita por aí. Falei sobre isso em um dos posts dos primórdios deste blog, no meu primeiro mês na Ucrânia e você pode ler clicando aqui. O pior, é que continuam falando e publicando besteira aos montes até hoje e eu posso provar.
A confusão é tanta que a DW Brasil e a BBC Brasil têm feito vídeos explicativos sobre as bobeiras que jornalistas, “especialistas”, influencers, políticos e afins saem publicando por aí. Clique no vídeo abaixo para ter uma pequena amostra do tamanho do caos.
Continue Reading…Comentei neste post que estava fotografando um Lomography 800 e levei meses pra terminar esse filme que estava dentro da minha câmera desde outubro. Tem mais fotos do outono 2021, depois veio lockdown, inverno e a falta de inspiração para fotografar. Levamos Amélie e Lola no vet pra tomar vacina em dezembro e tomamos nosso reforço da vacina no início de janeiro. Levamos a Amélie no vet de novo em fevereiro para fazer um ultrassom do coração porque a médica queria verificar um sopro, mas não é nada grave, só stress mesmo da ida para a clínica. No final de fevereiro, começou a guerra e a minha inspiração que já andava escassa, desapareceu de vez.
Continue Reading…Esta tem sido a minha realidade desde o dia 24 de fevereiro, data da invasão na Ucrânia pelas tropas russas. O presidente da Rússia resolveu escalar uma guerra quando a vida por aqui estava começando a ganhar alguns tons de normalidade com a terceira dose da vacina e a reabertura das lojas, museus, restaurantes, cafés, etc. Digo escalar porque essa guerra começou no leste do país em 2014, ano em que me mudei para a capital da Ucrânia e criei esse blog.
Me mudei da Ucrânia há 3 anos (completados no dia 15/02), mas continuei tendo aulas de russo com a mesma professora com quem eu estudava ucraniano enquanto morava em Kyiv. Então, venho acompanhando os preparativos para essa possibilidade de invasão mais agressiva desde bem antes do dia 24 de fevereiro porque já se observava uma movimentação de tropas nas fronteiras e o governo ucraniano já vinha dando orientações para a população como, por exemplo, deixar uma mala pronta perto da porta com documentos e roupas, além de avisos espalhados pela cidade com endereços de abrigos/bunkers.
Continue Reading…Sigo aqui com meus estudos de russo e resolvi buscar o disco da dupla russa t.A.T.u. para treinar a língua e ver se eu já consigo entender as letras. Se você ainda não era alguém na balada em 2002, talvez não saiba quem são essas cantoras pop que explodiram com os hits “Not gonna get us” e “All the things she said”. Mas pode ser que você já tenha ouvido músicas delas no TikTok, pois ouvi dizer que os tiktokers andaram redescobrindo as meninas, confere essa info? Não sou usuária da tal plataforma, então não sei se isso é verdade.
Continue Reading…Comentei no último post que não fiz nenhum registro do passeio analógico que participei em outubro, mas descobri que uma das meninas com as quais troquei ideia, conseguiu capturar o exato momento que o Barry (organizador do passeio) me emprestou um guarda-chuva e uma toalhinha de microfibra para proteger a lente da minha câmera. Até então, eu estava protegendo com um lenço de papel, que não é a melhor opção porque solta pó na lente. Quanto ao guarda-chuva, descobri que não tinha um na minha mochila quando já tinha saído de casa. Sempre deixo um na mochila, mas nesse dia não estava…
Continue Reading…Se você acompanha este blog há algum tempo, já sabe que eu amo o outono e tenho esse ritual de fotografar essa bela estação todos os anos. Nos últimos dois anos, tenho fotografado o outono em filme, o que torna tudo mais especial. Este rolo de Kodak Pro Image 100 foi fotografado duas vezes porque eu fiz merda outra vez e o filme não prendeu direito (contei aqui). Só que dessa vez eu já estava esperta, consegui resgatar a pontinha do filme de dentro do carretel e fotografei ele todo de novo antes de mandar revelar. Na pior das hipóteses, eu teria umas dupla exposições muito doidas e não a frustração de não ter nada no rolo como da última vez.
Continue Reading…O mês do Halloween chegou e, enquanto não termino meu filme com as fotos do outono, resolvi tirar a poeira da minha câmera digital e fazer fotos do primeiro livro que comprei da Darkside. Eu ficava só namorando as edições lindas que via o pessoal compartilhando por aí e resolvi adquirir a minha quando meus pais estavam de viagem marcada pra cá e poderiam trazer pra mim. Foi muito difícil escolher o que eu ia comprar, mas essa edição da HQ “O Corvo” ganhou o meu coração gótico.
Continue Reading…Gosto da palavra forasteira, por isso a escolhi para escrever este post. Acho que ela soa mais parte da língua portuguesa do que estrangeira ou expatriada, pois estas me lembram palavras em inglês: stranger e expat. Forasteira é aquela pessoa que vem de fora, uma outsider, deslocada de seu lugar original. Combina com a forma como sempre me senti por conta dos meus gostos peculiares. Isso me tornou uma pessoa boa em encontrar e me conectar com pessoas com gostos parecidos aos meus e me fez explorar novos universos. Ou seja, eu já era meio forasteira mesmo antes de me mudar da minha cidade natal.
Continue Reading…Primeiramente, quero dizer que adorei saber todas as histórias de vocês com Polaroids no último post. Eu realmente não esperava receber comentários tão incríveis. Muito obrigada por compartilharem essas histórias porque eu me diverti muito lendo. Fiquei curiosíssima pra ver todas essas polaroids e imaginando o que foi feito delas. Feitos os devidos agradecimentos, vamos ao post depois de 2 meses sem postar nada por aqui.
Sigo com meu projeto analógico e essas são as primeiras fotos que fiz com um filme Kodak Portra 160 120mm. Peguei a Kiev 88 que estava encostada e parti para essa aventura analógica sem nenhuma garantia de que alguma foto daria certo. O filme expirou em abril de 2012, a câmera não tem fotômetro e eu usei um fotômetro soviético que atendeu bem, está funcionando direitinho. Já esse back da câmera está vazando bastante luz, então terei que testar os outros e descobrir se estão ok.
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