Viena é uma cidade onde há muitas coisas pra fazer e logicamente não seria possível conhecer tudo em três dias, mas o que não poderia faltar na nossa viagem era uma visita ao Palácio Schönbrunn e foi para lá que nos encaminhamos após a visita ao Museu do Freud. Nessa época do ano, todas as atrações do palácio estão abertas, porém nós não teríamos tempo de ver tudo, já que são 160 hectares. Mas uma coisa eu tinha certeza: não poderíamos sair dali sem visitar o labirinto.
Como chegamos um pouco tarde, compramos o ingresso (Classic Pass é o que inclui a visita ao labirinto e custa € 21,00) e decidimos seguir direto para o labirinto que fechava às 19h. Antes de começarmos a explorar o palácio, decidimos não almoçar para dar tempo de ver o máximo de atrações possível. Compramos picolé e água e seguimos em frente. O tour pelos aposentos do palácio começaria em 1 hora e meia, então daria tempo de chegar e curtir o labirinto sem stress. Foi bem divertido se perder pelos arbustos e brincar nos joguinhos que tem por ali. Uma pena o ingresso ser tão salgadinho, mas pra mim valeu a pena curtir essa parte do palácio, já que eu nunca tinha visitado um labirinto antes.
Seguimos então para o tour pelos aposentos do famoso Palácio Schönbrunn! Muito luxo, muita riqueza e ZERO AR CONDICIONADO. Até tinha uns ventiladores que obviamente não davam conta do recado, mesmo assim eu sempre me posicionava perto de um deles em cada cômodo que eu entrava. Com uma mão eu segurava o audioguia e com a outra eu me abanava com algum papel que havia recebido por ali. Enquanto isso, tentava me concentrar na avalanche de informações que eram transmitidas pelo audioguia. Várias figuras ilustres viveram nesse palácio como por exemplo, a Imperatriz da Áustria Maria Theresa e sua filha Marie Antoinette (sim, a dos brioches), Napoleão Bonaparte, a Imperatriz do Brasil Maria Leopoldina, o Imperador da Áustria e Rei da Hungria Francisco José e sua esposa Isabel da Baviera, mais conhecida como Sissi. Além disso, foi ali que Mozart se apresentou pela primeira vez, aos 5 anos de idade. Enquanto caminhava por aqueles cômodos todos eu ficava pensando “deve ter sido muito surreal viver nesse palácio”. É como se você tivesse entrado num sonho de tão fora da realidade que é aquilo tudo.
Depois do tour pelo palácio, meus pés estavam em frangalhos e os meninos ainda queriam subir até a Gloriette. O problema é que faltavam apenas 15 minutos para fechar e nós teríamos que correr. Acabou que eles foram e eu fiquei sentada num banquinho embaixo das árvores. Saímos do Schönbrunn no início da noite e fomos procurar um lugar pra comer. Escolhemos um restaurante especializado em pita (pão sírio) e cerveja chamado Kolar (fica a 8 minutos da Stephansdom que eu não fotografei porque tinha um monte de andaime na frente). Eu escolhi minha pita com recheio de peito de peru, queijo, tomate e abacaxi e estava muito gostosa. Depois dividimos uma com recheio de Nutella. Pode ser porque eu estava com muita fome, mas sério, foi a melhor comida do dia. O fato é que nós fomos parar lá porque a nota desse restaurante no Foursquare era boa, então garanto que não fui só eu que achei a comida muito gostosa. Fiz as fotos abaixo a caminho do restaurante que ficava meio escondidinho num beco e eu adoro becos, pois costumam ser muito fotogênicos.
No dia seguinte, houve uma mudança de planos na nossa road trip. A princípio, sairíamos cedo de Viena e pararíamos em Bratislava para passear e almoçar e depois seguiríamos viagem para Cracóvia. Mas resolvemos curtir um pouquinho mais de Viena e seguir direto para Cracóvia sem parar na Bratislava. Então, arrumamos nossas malas, entregamos o apê e pegamos o carro na garagem para irmos tomar café da manhã. O lugar escolhido foi o Cafe Ansari e olha, foi um dos melhores cafés da manhã que tomei nessa viagem. A câmera estava no carro, então acabei não tirando fotos.
Por fim, seguimos para o Museu dos Relógios que os meninos tanto queriam conhecer. Eu não fazia questão, mas como eles tinham ido ao Museu do Freud comigo no dia anterior, tive que retribuir a gentileza. Ainda bem que nesse museu podia tirar fotos, então eu pude me entreter um pouco durante a visita. Pra variar, nada de ar condicionado e o calor continuava tinindo e trincando. Como o museu não é muito grande, não demoramos muito ali e logo depois seguimos viagem rumo à Cracóvia.
No próximo post conto como foi nossa passagem pela fofíssima Cracóvia.
Fotos por Alê Araújo.
Ai, que delicia de viagem! E que surreal conhecer um lugar com tanta história assim, incrível!
Tô adorando os posts, as fotos, tudo. Tudo lindo!
Oi Kah! Fico muito feliz que você esteja gostando dos posts e das fotos especialmente, já que você tem um olho muito bom pra fotografar. Beijos!
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh Viena! Que cidade maravilhosa! O Palácio Schönbrunn é mesmo um espetáculo, né? Lindão demais! Como fui no inverno, não visitei o labirinto nem os jardins, só fizemos a visita lá dentro (a mais barata, porque ô lugar caro, né?). Você tem que voltar no inverno, a cidade fica ainda mais linda, Alê!
Tenho que voltar mesmo porque não fiz muita coisa que queria fazer. Sério, a cidade tem muita coisa mesmo pra fazer. Mas agora vai demorar um pouco pra eu voltar lá, Bárbara.
Viena é puro luxo!
E a situação dos refugiados por aí, deu pra perceber alguma coisa?
Viena é puro luxo no frio! hehe Sobre os refugiados, não percebi nada por aqui, até porque estamos longe do litoral, Fê.
Ai, nem me fale, aqui tá um calor terrível, eu só falto voar de tanto inchaço!
As notícias que chegam aqui no Brasil é que tem MUITA gente em Budapeste esperando pra ser transportada pra Alemanha, principalmente.
Eu não vi nada lá, mas antes de ir, nós conhecemos uma moça aqui que é de lá e ela falou sobre isso mesmo. Como passamos pouquíssimo tempo em Budapeste, não percebemos nada.
Esses seus relatos sobre Vienna só me deixam ainda com mais vontade de conhecer esse lugar, visitar esse palácio com tanta história deve ser incrível mesmo! Ai não vejo a hora de fazer uma viagem assim de novo! <3
Ansiosa pra saber sobre a Cracóvia
Tomara que você possa viajar de novo logo, Taís! Adoro ler os relatos das suas viagens. 🙂
Adorei Viena e qri saber q câmeras vc uso para essa viagem, é uma mirrorless ?
Oi Gabriel, obrigada por comentar! Eu fotografei com a Fujifilm X-E1 e uma lente 35mm 1.4 e ela é mirrorless sim. Tem algumas fotos com analógica tb que estão sendo escaneadas. Depois faço um post com as melhores.
[…] agosto, os posts sobre Budapeste e Viena (parte 1 e parte 2) foram os que mais fizeram sucesso e, em setembro, Cracóvia (parte 1 e parte 2) chamou atenção e […]