Já estamos no final do outono e eu aqui postando ainda sobre o verão porque a vida aconteceu e não sobrou ânimo para sentar e escrever um post. Este rolo de filme deu meio errado, mas não tinha nenhuma foto muito importante, só uns testes mesmos. É um Fujicolor Superia X-Tra 400, vencido desde novembro de 2014 e comprado na Ucrânia. Ele ficou subexposto porque foi fotografado no ISO 1600, ao invés do ISO 400 original do filme. Aparentemente, o fotômetro da minha Olympus OM2n não está muito confiável, daí meu respectivo fez umas contas aí e disse pra enganar a câmera colocando ISO 1600. Eu desconfiava que não ia dar certo porque nenhum dos filmes que fotografei ao longo dos últimos três anos ficou subexposto, mas paguei pra ver o que ia sair.
Aproveitei que era um rolo de teste e fiz alguns autorretratos com a câmera no tripé. É uma experiência bem interessante porque você não sabe ao certo o que vai sair e tem que ficar meio que adivinhando se o enquadramento está certo. Fora que não dá pra saber exatamente que expressão você está fazendo, mas é um bom exercício de autoconhecimento.
Na foto acima à direita, eu estava testando fotografar com um saco plástico na lente pra dar esse efeitinho de névoa. A pose está péssima, o enquadramento errado, mas eu gostei do resultado do efeitinho. Me contem aí o que vocês acharam.
Agora eu estou fotografando com o ISO que vem na caixa do filme mesmo e meio que ignoro quando o fotômetro me dá uma velocidade muito baixa. Coloco no manual e escolho uma velocidade que eu sei que não vai ficar tremido. Eu estava perdendo muitas oportunidades de fotos por conta do fotômetro me indicando velocidades baixas, então vamos ver se minha tática vai funcionar.
Amanhã vou ao laboratório ver se os últimos filmes que fotografei ficaram prontos. São todos médio formato e eu ainda estou me entendendo com a câmera, então estou curiosa para ver se saiu alguma coisa. Se tiver saído, ainda vou ter que escanear em casa, então vou demorar um pouco pra postar aqui. Mas o inverno está chegando e ficarei mais quieta em casa, daí terei tempo para postar aqui. Espero que vocês estejam bem. 🙂
6 Comments
Amei amei as fotos, e mesmo dando “errado” deu “certo” heim ♥
Sempre quis fazer autorretratos com a analógica, vou tentar de algum jeito um dia.
E achei genial a ideia de colocar um saco plástico na lente pra dar ideia de névoa.
Já estou curiosa para as próximas fotos! 🙂
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Oi Váh, compartilhei só as que estavam melhorzinhas hehe
Peguei os negativos dos filmes médio formato e parece que deu certo. Tenho que escanear para ter certeza, mas vai demorar um pouco.
Beijos!
Poxa adorei a ideia de fazer experiências de autorretratos com a câmera no tripé. Normalmente eu já descartaria essa ideia logo de cara porque sei que não ficaria bom, sairia tudo torto, mal enquadrado, mas e se a beleza da coisa estiver justamente nisso? E nunca dá para saber exatamente como vai ser, e se tiver alguma surpresa boa? Vou ficar pensando nisso agora, hahaha.
Beijos,
Livro de Memórias
Exato, às vezes sai algo legal que você nem estava esperando e essa surpresa sempre me encanta. Normalmente, faço sem muita expectativa, então se nada prestar, tudo bem.
Beijos!
O bom da fotografia analógica é justamente isso: mesmo quando as fotos saem meio erradas, elas saem meio certas também. <3
Eu já tentei me fotografar com o tripé e o resultado foi, digamos, sofrível. Hahaha! Acho que o negócio é experimentar MUITO, até a gente pegar o jeito da coisa. Esse seu autorretrato com o efeito de névoa ficou BEM legal, curti mesmo. Beijos
Oi Camila! Sim, o negócio é experimentar muito mesmo até pegar o jeito. Como qualquer coisa na vida neh? Doida pra fazer mais experiências com esse efeitinho de névoa.
Beijos!