Estava eu casualmente assistindo esse vídeo do Minuto Indie quando apareceu uma cena de uma apresentação do NPR Music Tiny Desk Concert e minhas anteninhas detectaram: “acho que aquelas são as moças da DakhaBrakha (uma banda ucraniana)”. Lá fui eu buscar essa apresentação e confirmei, era realmente o grupo ucraniano. Como agora o meu russo está mais avançado, estou buscando artistas da Ucrânia e da Rússia para treinar tanto o russo quanto o ucraniano.
Eu nunca tinha parado para escutar a DakhaBrakha com calma porque achava um pouco étnico demais para o meu gosto. Mas a apresentação do Tiny Desk me capturou e fui ouvir a banda com mais calma no Spotify. Daí descobri que a música que gostei está no disco novo deles, lançado esse ano. Enquanto ouvia o disco, resolvi entrar no site da banda pra ficar vendo as fotos e tal.
O site é bem bonito, as fotos são bem legais e acabei descobrindo que o disco foi gravado no Brasil! Além disso, ele leva o nome do município onde foi gravado – “Alambari”. São 9 faixas que misturam blues, folk, funk norte-americano, swing, jazz, rock, hip-hop, tango, e temas judeus e dos Balcãs. Uma mistureba doida e interessante. Eles se definem como caos étnico e devo concordar que essa é uma boa definição.
DakhaBrakha vem do ucraniano antigo e significa dá/pega. Pelo que entendi, seria uma referência à troca de energia entre banda e público por meio da música que eles tocam. Por falar em tocar, a música que me tocou se chama “Torokh”. Ela começa lentinha só com voz e estalar de dedos e depois vai alternando entre lentinha e animadíssima! No site tem as traduções das letras pro inglês, caso você tenha curiosidade de saber sobre o que se tratam as canções. Espero que tenham gostado de conhecer mais um grupo musical da Ucrânia.
Foto por Olga Zakrevska.
Amei demais o instrumental! As vozes achei um pouco engraçadas hauhua mas é porque é diferente do que eu já ouvi, é bem regional mesmo
hahhahahha por isso que eu nunca tinha dado atenção antes, a forma de cantar é muito tradicional e étnica pro meu gosto. Mas é legal sair da zona de conforto de vez em quando.