Não é novidade para quem acompanha o blog há algum tempo que eu curto cemitérios, mas como tem um pessoal novo aparecendo por aqui, não custa nada avisar que está tudo bem, não precisa ter medo porque sou uma gótica domesticada, como diria minha amiga Paula que me convidou para esse passeio no último domingo.
Esse post não vai ser detalhado e cheio de links como os que eu costumava fazer sobre a Ucrânia por motivos de sem tempo, irmão. E também por motivos de o tour ter sido em holandês e eu não falar nada de holandês. Paula que fez aquele resumão maroto para que eu entendesse o que a senhorinha estava explicando.
Normalmente, esse cemitério não é aberto à visitação, então só dá para visitar duas vezes por ano, quando acontecem esses passeios guiados. Tirando um garotinho que fazia parte do grupo, eu e Paula éramos as mais jovens e desconfio que as únicas que não possuem nenhuma relação com judaísmo. Esse cemitério sobreviveu à Segunda Guerra Mundial e existe desde 1700 e cacetada, ou seja, há MUITOS corpos enterrados ali (se não me engano, cerca de 100.000).
Como ele fica fechado, a natureza tomou conta e engoliu a maior parte das lápides. Me lembrou muito a zona de exclusão de Chernobyl/Tchernóbil que segue sendo tomada pela natureza após a evacuação de 1986. Adorei ficar caminhando e fotografando todas as plantinhas que encontrei pelo caminho. O tempo colaborou e não choveu durante o tour.
Fomos almoçar após o fim do tour e, enquanto caminhávamos em direção ao restaurante, a chuva resolveu dar o ar da graça. Tivemos que esperar um pouco embaixo de uma marquise até que a chuva diminuísse e fomos presenteadas com a cena mágica acima quando resolvemos seguir adiante rumo ao restaurante (a rima é o nosso forte). Perfect timing!
UAU, fiquei impressionada com o número de corpos enterrados, incrível! E achei lindo ver a natureza “engolindo” as lápides. As fotos ficaram com uma aura mágica, lindíssimas.
Também achei incrível tanta vida tomando conta de tudo. Muito feliz com esse comentário sobre a aura mágica das fotos. Obrigada, Camila. <3
Oi Alê, tudo bem?
Tenho medo de cemitérios? Tenho um pouquinho, tenho vontade de visitar os cemitérios antigos europeus? Com toda certeza. Eles carregam tantos anos de história que é impossível não querer ver. amei as suas fotos, ficaram lindas.
Abraços,
Ava
Oi Ava, tudo bem. 🙂 Sim, os cemitérios carregam muitos anos de história, por isso gosto de visitá-los. Obrigada pelo elogio. Abraços.
Gótica domesticada KKK morta (que trocadalho..)
Mesmo não detalhando e colocando os links no post, achei super curioso as informações que tu trouxeste! E gente, é muito corpo enterrado num local só kkk socorro! Mas pelo estado do cemitério, com as prantinhas tomando conta, esse cemitério não tem uma manutenção, né? Digo, ~novas pessoas não são enterradas? rs
hahahhahahah amei o trocadalho! Então, até tinha um túmulo relativamente recente (2011 eu acho), mas provavelmente era alguém que fazia muita questão de ser enterrado no mesmo túmulo dos parentes. Pelo que eu entendi, há uma pequena manutenção nos túmulos da entrada porque o mato não estava alto.
Nossa Alê, que oportunidade legal de conhecer esse lugar vocês tiverem. Amei muito as fotos e ver esse lugar pelos teus olhos. Também fiquei bem impressionada com a beleza da natureza tomando conta de tudo.
Amando ver duas góticas domestícadas tão queridas como vcs passeando juntas e tirando fotos maravilhosas <3
haha muito bom ter alguém que gosta de fazer uns rolês desse tipo neh? <3
gótica domesticada HAHA amei!
e como a natureza tomou conta nem parece que tem tantas lápides assim. parece até aqueles cemitérios perdidos com meia dúzia de lápides.
pois é, as lápides todas escondidas no meio do matagal.
[…] sorte a minha morar perto de uma bruxona dessa que topa fazer uns rolês em cemitério, ir a shows e participar de aventuras fotográficas. Pra mim, essa é a grande magia da fotografia: […]